Sunday, December 26, 2010

ECONOMIA PARA 2011

Economia não é ciência exata
São Paulo - Os economistas frequentemente recebem críticas por erros em suas previsões. Embora muitos utilizem modelos matemáticos e econométricos para tentar antecipar o futuro, não há como garantir 100% de acerto.
Em 2011, a grande incógnita é a Europa. No mercado, poucos têm uma visão tão pessimista como a de Ricardo Amorim, que vislumbra sérios problemas na Espanha. A maioria embutiu em suas projeções "apenas" um crescimento lento dos países ricos. Outra ponto-chave é a China. Uma pequena desaceleração já foi incorporada às análises, mas não uma pisada forte no freio.
O Brasil, nesse contexto, deve ter um ano positivo. Dentre as projeções coletadas por EXAME.com, a menor é de um crescimento de 4,3% do PIB. Câmbio comportado, inflação pressionada (mas não superior ao teto da meta) e juros em alta são outras previsões predominantes. Já o desempenho da balança comercial dependerá fundamentalmente do preço das commodities (novamente entram aqui incertezas internacionais).
Os economistas renomados ouvidos nessa reportagem têm currículo invejável, farta experiência em cargos públicos e privados e, em muitos casos, uma numerosa e competente equipe de analistas que olham com lupa todos os indicadores. Isso tudo não é garantia de perfeição. A figura da bola de cristal, evidentemente, é uma brincadeira, mas é importante reconhecer que a Economia não é uma ciência exata.

São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá crescer 4,5% em 2011, de acordo com pesquisa divulgada hoje (21) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em 2012, o resultado deverá se repetir, com crescimento também de 4,5%. Em 2010, a projeção da entidade é que a elevação no crescimento econômico termine em 7,5%.

Para o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, colaboraram para uma previsão mais modesta do PIB em 2011 e 2012 as medidas de restrição ao crédito, adotadas recentemente pelo Banco Central, a expectativa de uma política fiscal mais austera e de elevação dos juros no próximo ano.
“A gente tem uma base de comparação mais alta que é o próprio ano de 2010, em que a economia está fechando com crescimento de quase 8%. Se a gente juntar tudo isso, devemos ter um desempenho mais baixo em 2011, mas ainda muito positivo, muito favorável à economia”, afirmou Sardenberg.
Segundo as estimativas da Febraban, as operações de crédito que cresceram 20,3% em 2010 deverão aumentar menos – em razão das medidas de restrição do governo – nos próximos anos: 17,8% em 2011, e 17,2% em 2012.
A inflação deverá chegar a 5,2% em 2011 e a 4,5% em 2012. Já o ano de 2010 deverá terminar com aumento de preços de 5,2%. A taxa básica de juros, a Selic, deverá ficar em 12,25% em 2011 e 11% em 2012, segundo a entidade. A atual taxa é de 10,25%.

As projeções dos bancos mostram que a taxa de câmbio, que hoje está em torno de R$ 1,70, deverá ir a R$ 1,75 em 2011, e a R$ 1,80 em 2012. Já as reservas internacionais do país, hoje de aproximadamente US$ 286,2 bilhões, deverão chegar a US$ 299,1 bilhões em 2011 e a US$ 318,4 bilhões em 2012. O risco-país, que hoje está em torno de 198 pontos, deverá cair para 182,1 em 2011 e a 164,9 em 2012.
A Pesquisa de Projeções Macroeconômicas da Febraban foi feita entre os dias 16 a 20 de dezembro. Foram ouvidas 28 instituições financeiras.
São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) do país deverá crescer 4,5% em 2011, de acordo com pesquisa divulgada hoje (21) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em 2012, o resultado deverá se repetir, com crescimento também de 4,5%. Em 2010, a projeção da entidade é que a elevação no crescimento econômico termine em 7,5%.
Para o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, colaboraram para uma previsão mais modesta do PIB em 2011 e 2012 as medidas de restrição ao crédito, adotadas recentemente pelo Banco Central, a expectativa de uma política fiscal mais austera e de elevação dos juros no próximo ano.

“A gente tem uma base de comparação mais alta que é o próprio ano de 2010, em que a economia está fechando com crescimento de quase 8%. Se a gente juntar tudo isso, devemos ter um desempenho mais baixo em 2011, mas ainda muito positivo, muito favorável à economia”, afirmou Sardenberg.

Segundo as estimativas da Febraban, as operações de crédito que cresceram 20,3% em 2010 deverão aumentar menos – em razão das medidas de restrição do governo – nos próximos anos: 17,8% em 2011, e 17,2% em 2012.

A inflação deverá chegar a 5,2% em 2011 e a 4,5% em 2012. Já o ano de 2010 deverá terminar com aumento de preços de 5,2%. A taxa básica de juros, a Selic, deverá ficar em 12,25% em 2011 e 11% em 2012, segundo a entidade. A atual taxa é de 10,25%.

As projeções dos bancos mostram que a taxa de câmbio, que hoje está em torno de R$ 1,70, deverá ir a R$ 1,75 em 2011, e a R$ 1,80 em 2012. Já as reservas internacionais do país, hoje de aproximadamente US$ 286,2 bilhões, deverão chegar a US$ 299,1 bilhões em 2011 e a US$ 318,4 bilhões em 2012. O risco-país, que hoje está em torno de 198 pontos, deverá cair para 182,1 em 2011 e a 164,9 em 2012.
A Pesquisa de Projeções Macroeconômicas da Febraban foi feita entre os dias 16 a 20 de dezembro. Foram ouvidas 28 instituições financeiras.

Sunday, May 16, 2010

VISION DE SERRA A RESPECTO DEL MERCOSURA farsa

A farsa. 26 de abril de 2010 19h35
Celso Ming
Difícil discordar do ex-governador José Serra. O Mercosul é uma farsa e, tal como está, é um peso morto para o Brasil.Há anos que Serra tem manifestado esse ponto de vista. Mas só agora, na condição de candidato da oposição à Presidência com boas possibilidades de vitória nas próximas eleições, sua opinião começa a ser levada em conta.
SERRA - Flexibilizar o Mercosul (Foto: Sergio Neves / AE – 23/3/2010)
O Mercosul nasceu como área de livre comércio, o primeiro estágio de uma integração econômica. Uma área de livre comércio é aquela em que não há barreiras alfandegárias para o fluxo de mercadorias. Elas transitam de um sócio do bloco para o outro, como um carregamento de geladeiras cruza as fronteiras entre São Paulo e Minas.
Mas, em 1995, quatro anos depois de ter nascido, foi alçado à condição de união aduaneira. Esse é o estágio seguinte, em que não só há livre circulação de mercadorias, mas há união comercial, o que exige adoção da mesma política comercial entre os membros. Isso significa que as tarifas alfandegárias cobradas na entrada de produtos dos países de fora do bloco têm de ser as mesmas. Consequência inevitável desse princípio é o de que os tratados comerciais são negociados em conjunto.
O problema é que o Mercosul não consegue nem mesmo ser uma área de livre comércio. Não só há tarifas alfandegárias entre os membros, como a todo momento o comércio entre Brasil e Argentina, por imposição da Argentina e, às vezes, do Brasil, está sujeito a travas, proibições e limitações.
O principal argumento argentino é de que “não há simetria” de condições econômicas entre os dois países e que, por isso, o produto argentino precisa ser protegido da competição aniquiladora da mercadoria brasileira.
Não compensa sequer questionar a qualidade da argumentação argentina. Se não há condições nem para se ter uma área de livre comércio, menos ainda haverá para que o Mercosul seja uma união aduaneira.
E, no entanto, o Brasil não pode ampliar seu mercado para exportações porque, na condição de integrante de uma união aduaneira formal, não pode negociar isoladamente com outros países. Tem de arrastar consigo Argentina, Uruguai e Paraguai.
Tratados comerciais exigem aberturas recíprocas de mercado. Se a Argentina não aceita nem sequer a abertura do seu mercado para o produto brasileiro, muito menos a aceitará para países ainda mais competitivos. Enquanto o resto do mundo negocia bilateralmente, o Brasil fica estrangulado em sua política comercial porque a Argentina veta toda iniciativa de negociação comercial.
Admitida a farsa ou, se não isso, admitida a impotência do Mercosul, é preciso saber o que fazer com ele. Serra não entra em pormenores. Afirma apenas que é preciso flexibilizar os tratados, de maneira a permitir que o Brasil e os demais países que assim o desejarem possam fazer o que tem de ser feito.
Flexibilizar o Mercosul é um eufemismo para não ter de empregar a expressão mais crua. O Mercosul não precisa ser flexibilizado, precisa ser rebaixado. E não basta rebaixá-lo à condição de área de livre comércio. É preciso garantir que a área de livre comércio funcione.
Afora isso, não há futuro numa integração econômica entre países se não houver, ao mesmo tempo, convergência entre as políticas fiscal, monetária e cambial. Sem essa convergência, as tais assimetrias continuarão aumentando e, com elas, também a farsa.

PAO DE ACUCAR TROCA AS MARCAS SENDAS, COMPRE BEM E ABC SERAO SUBSTITUIDAS POR EXTRA SUPERMERCADOS

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) está reorganizando as suas bandeiras. As marcas Sendas, CompreBem e ABC CompreBem devem ser descontinuadas até o fim de 2011, sendo substituídas na maior parte pela bandeira Extra Supermercados, criada no ano passado. Até o fim deste ano, 60 das 100 novas lojas serão abertas sob a bandeira Extra Fácil, voltada ao varejo de bairro. De acordo com o Pão de Açúcar, a marca Extra é a que possui o maior índice de lembrança entre os nomes do grupo. Mas o principal objetivo com a mudança, segundo o presidente do Pão de Açúcar, Enéas Pestana, é acelerar sinergias.
"A conversão de formatos visa atender o consumidor com um portfólio mais abrangente e, ao mesmo tempo, concentrar esforços sob o nome Extra", diz Pestana que, junto com o presidente do conselho do GPA, Abilio Diniz, participou ontem em São Paulo do GPA Day - um encontro da alta diretoria com investidores e analistas. "Tanto o formato do Assaí, de "atacarejo", quanto o do Extra Fácil, exigem baixo investimento e oferecem alto retorno", diz. A racionalização das bandeiras ocorre em especial no varejo de alimentos, mas pode englobar também o Extra Eletro, absorvido pela Globex.
"Estamos iniciando agora a conversão da bandeira CompreBem para Extra Supermercado em 16 lojas e, até o fim do ano, devemos promover a mudança em outras 50 lojas, em São Paulo e no Rio", disse o vice-presidente comercial e de operações, José Roberto Tambasco. O processo será encerrado em 2011. Dependendo da localização e do sortimento, algumas dessas lojas podem se tornar Pão de Açúcar ou hipermercado Extra. Durante a conversão, diz o executivo, cada ponto de venda deve ficar fechado em média por 10 dias.
"Hoje ainda temos quatro marcas em supermercado: Pão de Açúcar, voltado às classes A e B, enquanto Sendas, CompreBem e ABC CompreBem atendem mais as classes C e D", explica. "Agora, as três bandeiras que atendem principalmente as classes de menor renda vão estar sob a marca Extra", diz. Segundo ele, mais do que uma mudança de marca, a conversão busca proporcionar uma evolução no formato oferecido por Sendas e CompreBem. "Eram modelos que precisavam de atualização, porque o consumidor que atendem mudou, ampliou seu poder aquisitivo e aumentou tanto o nível quanto o mix de consumo".
Com o Extra, diz Tambasco, o GPA volta a se focar no crescimento de supermercados fora do eixo Rio-São Paulo. "Extra Supermercado é uma loja de bairro, que traz força do sortimento, a agressividade de preços e promoção da marca Extra", afirma.
O novo formato dá maior espaço para a área de perecíveis, diminuindo a seção de mercearia, muito forte em CompreBem e Sendas. Outras seções fazem parte do novo formato, como peixaria e uma área para lanches e pequenas refeições, abrindo assim a oferta de serviços em supermercado. A conversão já foi realizada em nove lojas de São Paulo, Fortaleza e Recife. "Nesses pontos, o faturamento cresceu mais de 50% depois da mudança".
Segundo o executivo, dois fatores redirecionaram as mudanças: a falta de tempo do consumidor, o que exige mais lojas próximas, e a sua disposição em comprar cada vez mais em diferentes canais. Nesse sentido, também ganha espaço a bandeira Assaí, de "atacarejo", e o Extra compacto, que traz o mix do hipermercado em área menor.


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IMPORTACION FRENA LA INFLACION EN EL PRIMER TRIMESTRE EN BRASIL

Importação freia inflação, mas afeta indústria, diz analista.
A crescente oferta de produtos importados ajuda a conter pressões inflacionárias no curto prazo, mas traz a ameaça de um impacto negativo sobre a estrutura industrial em períodos mais longos. Em vez de complementar a produção local, o risco é de que haja uma substituição de bens nacionais por estrangeiros, apontam analistas, preocupados com o dólar barato.
Fernando Sarti, professor da Unicamp, mostra desconforto com o aumento da participação dos importados. Num cenário em que o Brasil parece ter contratado uma demanda forte por vários anos, o risco é de que ela seja atendida por uma parcela cada vez maior de produtos estrangeiros. Sarti cita o caso do setor de autopeças, que sofre com a concorrência importada apesar de as montadoras venderem como nunca. Isso pode adiar investimentos necessários para acompanhar a dinâmica dos produtores de bens finais. O mesmo pode ocorrer em setores como o farmacêutico, diz ele. O temor de Sarti é que haja o "esvaziamento da cadeia produtiva e redução dos encadeamentos produtivos e tecnológicos". Em alguns anos, a fabricação de produtos finais em que o país é competitivo pode também ser atingido pela competição externa.
André Sacconato, da Tendências Consultoria, tem uma visão mais benigna. Para ele, alguns setores de fato sofrem com a oferta maior dos importados, como os de calçados e vestuário, mas do ponto de vista da sociedade em geral há ganhos. Sem isso, a inflação estaria mais alta e os juros teriam que subir mais, diz Sacconato. Outro ponto é que a produção local cresce a taxas robustas, ainda que inferiores à das importações. Douglas Uemura, da LCA Consultores, lembra que a produção doméstica e as exportações avançam bastante, embora fosse desejável um maior desenvolvimento de cadeias com alto potencial de gerar valor agregado, como a eletroeletrônica.

LAS IMPORTACIONES DE BRASIL DE PRODUCTOS INDUSTRIALES CRECIO GRACIAS AL DOLAR MAS BARATO

A participação dos importados no consumo interno de bens industriais avançou no primeiro trimestre do ano, em decorrência da combinação do crescimento da demanda interna em ritmo chinês e do câmbio valorizado. De janeiro a março, as importações atingiram 17,7% do total, superando a máxima anterior, de 17,2%, registrada no quarto trimestre de 2008, segundo cálculos da LCA Consultores. Os produtos estrangeiros ganham terreno a despeito da expansão acelerada da produção doméstica porque as importações crescem ainda mais rápido. De janeiro a março, a produção industrial aumentou 18% em relação ao mesmo período de 2009 e o volume de compras externas avançou 38%.
O economista Douglas Uemura, da LCA, diz que já esperava um aumento da fatia dos importados, mas foi surpreendido pelo ritmo da alta ocorrida entre janeiro e março. Para ele, a força da demanda é o principal fator que explica essa mudança, coadjuvada pelo dólar barato. A LCA estima que, no primeiro trimestre, o consumo das famílias cresceu 10,5% em relação ao período janeiro/março de 2009 e o investimento, 23%. Sinal eloquente do aquecimento da demanda é o desempenho das vendas no varejo, que subiram 12,8% no primeiro trimestre.
O economista André Sacconato, da Tendências Consultoria, considera natural o aumento da participação dos importados. "O câmbio está em um nível que favorece as importações e claramente a produção local não dá conta da demanda", diz ele, destacando que o processo modera as pressões inflacionárias.
No segmento de veículos, a fatia dos importados atingiu 18,4% no primeiro trimestre. É um número muito superior aos 14,4% do segundo trimestre de 2009, o ponto mais baixo do período que se seguiu ao agravamento da crise global. Esse aumento da participação dos produtos estrangeiros ocorre apesar de a produção interna de veículos ter crescido 38% no período. A questão é que a alta das importações foi ainda maior: 81%.
Também houve avanço expressivo da fatia dos

Saturday, February 13, 2010

PAC2 LANZAMIENTO PARA 26 DE MARZO 2010

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (12) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 será lançado no dia 26 de março. Lula falou ainda que no futuro será preciso lançar outras edições do Programa Minha Casa, Minha Vida para continuar resolvendo o déficit habitacional país.
As afirmações foram feitas em discursos em Goiânia (GO), onde o presidente inaugurou uma barragem, uma escola municipal e visitou unidades habitacionais do bairro Jardim do Cerrado.
Também em discurso, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, falou sobre o PAC, afirmando que com ele “o governo do presidente Lula está chegando onde nem promessa chegava no passado”.
De acordo com Dilma, terminou o tempo em que o Brasil só era bom para os ricos. “E tenho certeza que com esse caminho que foi aberto ninguém mais vai querer voltar para o passado.”