Sunday, April 7, 2013

PORQUE O BRASIL NAO CRESCE : O EMPRESARIADO , OS POLITICOS E A SOCIEDADE TEM QUE MUDAR


Pressa para recuperar décadas de inércia e séculos de atraso na forma de planejar, administrar e, principalmente, de fazer política!  
A dívida externa nos “engessou” desde a Independência, que já nasceu dependente dos ingleses, atingiu sua “maioridade” na Guerra do Paraguai, mantido o mesmo credor; ficou “americanizada”, depois da crise de 1929 e da II Guerra Mundial, atingindo seu ápice nos anos de 1980. Herança lusitana. Cobrança anglo-saxônica.
O Império teve alguns lampejos desenvolvimentistas; o Estado Novo, também; os “50 anos em 5”, de Juscelino, foi uma importante guinada, bem como o “Milagre Brasileiro”. Cada um trouxe avanços e freios, a maioria protagonizada por investimentos estrangeiros, cuja facilidade de obtenção levou a uma nefasta e, por que não, maliciosa dependência das potências ocidentais, no contexto da Guerra Fria.
Depois de muitos planos econômicos tão mirabolantes quanto inconsequentes, para não dizer coisa pior, o Plano Real deu início a um processo de recuperação nacional, que o bom senso dos governantes posteriores tem mantido. Os avanços econômicos, sociais e tecnológicos são evidentes, embora pudessem ser ainda maiores, não fosse a “cultura” política brasileira, que “não desiste nunca”.
O fortalecimento e consolidação do mercado interno tornaram o o Brasil menos susceptível às crises mundiais. Porém, conciliar o crescimento do agronegócio e o desenvolvimento industrial, tecnológico e humano continua num compasso não muito diferente dos tempos do império. 
Ambos querem crescer e tem fantástico potencial para tanto! No entanto, esse crescimento sofre com os “gargalos” estruturais, fruto de décadas de falta de planejamento ou, melhor, da falta de realização do planejado. Aliás, planejamos muito, mas executamos pouco ou mal. Por quê?
Não falta qualificação técnica e humana aos profissionais brasileiros, tanto que é cada vez mais comum vê-los nos altos escalões de empresas e órgãos internacionais. Ao que consta, o problema também não está mais nos recursos financeiros, como demonstram os PAC e o interesse de investidores estrangeiros.
O Governo Federal quer mais agilidade nos processos e maior participação da iniciativa privada, consciente de que o Brasil precisa tirar máximo proveito do atual cenário mundial, para consolidar e ampliar seu protagonismo no concerto das nações. E o fará mantendo sua tradição de país não-beligerante, defensor da autodeterminação dos povos. A abertura de mercado, feita nos tempos de Collor e as privatizações feitas por FHC tiveram importante papel na mudança do cenário interno. Elas permitiram a melhoria de infraestrutura e a modernização da indústria nacional. Houve, é fato, falhas nos modelos adotados. Mas a descentralização das ações, com planejamento estratégico centralizado, permitiu significativos e visíveis avanços, potencializando novos e mais ousados.
O Brasil tem pressa, mas não pode apelar para ‘clones’; atropelar princípios caros à democracia
É certo que a estagnação econômica de quase duas décadas represou inúmeras obras de infraestrutura indispensáveis ao crescimento do país. A Engenharia brasileira, nesse meio tempo, sofreu um extremamente rude golpe, perdendo profissionais para a área financeira e reduzindo o interesse dos jovens por esse setor fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação.
O resultado dessa falta de visão de nossos governantes, aliado à manipulação internacional, via FMI e outros tipos de pressões, faz com que hoje tenhamos que importar técnicos do exterior, para suprir nossas demandas.
O governo tenta contornar esse carência interna em médio prazo, ofertando bolsas de estudo no exterior. Mas, como controla o resultado desse investimento?
O ensino público Fundamental e Médio continua sendo outro enorme “gargalo”, senão o maior de todos! A solução deste ainda é em médio e longo prazo, dependendo das iniciativas a serem tomadas.
No entanto, há que se considerar que dificilmente será possível oferecer ensino público “de ponta” em todas as escolas. Isso depende de infraestrutura física e de qualificação humana.
Seria o ideal, mas, enquanto isso não for possível, é indispensável criar núcleos de excelência onde, por mérito, professores e alunos tenham condições para desenvolver plenamente seus potenciais. Para tanto, da mesma forma que temos “headhunters” no mundo corporativo, precisaremos desse tipo de “caçadores” no âmbito educacional. Já os temos na área esportiva, sem cotas. Porque não tê-los, também, para outras inteligências? Outra necessidade premente do Brasil para resolver e evitar novos “gargalos” estruturais é a descentralização das ações. O planejamento estratégico e a regulação devem ser feitos pelo governo, em sintonia com a sociedade. No entanto, centralizar decisões está na contramão da agilidade necessária! Não adianta exigir pressa na implantação de novas infraestruturas e equipamentos se os licenciamentos e licitações, assim centralizados, não obedecerem ao mesmo ritmo; se a burocracia continuar a propiciar ambientes propícios à corrupção; se políticos de má índole, sem compromisso com a nação e imunes às leis que eles próprios criam, continuarem a fazer de seus mandatos “balcão de negócio” e meio de enriquecimento ilícito; se cada ONG, financiada sabe-se lá por quem e com quais interesses, tiver força para impedir aqui o que não impede em seu país de origem.  so não implica em desrespeitar leis ou ignorar questões ambientais e sociais, mas em dinamizar processos, o que não pode ser centralizado e analisado de forma distanciada dos contextos regionais; nem prejudicando uns, para favorecer outros; nem criando desequilíbrios, hiatos ou conflitos regulatórios que geram instabilidade e incerteza.  Descentralização é palavra-chave nesse processo! Cabe ao governo zelar pelo uso efetivo e adequado dos recursos públicos; e regular, para que não haja desequilíbrio concorrencial, oferecendo as mesmas condições a todos, respeitando o princípio federativo.
O Brasil tem pressa, mas não pode apelar para “clones”; atropelar princípios caros à democracia, nem se dar mais o “luxo” de tropeçar!
Investir em educação e infraestrutura é indispensável!
Entretanto, também é fundamental que nos conscientizemos que os piores itens do chamado “Custo Brasil” são: a corrupção e a burocracia.
ALEM DISSO DEIXEMOS DE ARROJAR PEDRAS PARA OUTROS : A COLONIZACAO PORTUGUESA ,A DEPENDENCIA DOS INGLESES, DEPOIS  OS AMERICANOS, DEPOIS A CEPAL, O FMI , O IMPERIO. JAPAO; COREIA DO SUL ,CINGAPURA E OUTROS CRESCERAM EM 20 ANOS. AGORA EM 10 ANOS ATE O VIETNAM .  TODA A MINHA EXISTENCIA SO TENHO OUVIDO : O MILAGRO BRASILEIRO, O PAIS MAS GRANDE DO MUNDO ETC E VOU MORRER NA MESMA LARACA . CORRUPCOES DOS POLITICOS ; EMPRESARIOS E DO ELECTORADO QUE TAMBEM TEM CULPA NO CARTORIO PORQUE VOTA NOS  CORONEIS E A  IMPUGNIDADE.IMPERA POR TODOS OS LADOS Y SECTORES  Os comentarios sao da minha pesso e nao do autor que fez uma excelente analise . Meus parabens.

de opção.
Um país, para se desenvolver plenamente, precisa de justiça social, respeito à democracia e múltiplas oportunidades para o desenvolvimento profissional e humano. Precisa motivar as pessoas a buscarem sucesso de forma autônoma, por opção pessoal e mérito, sem descuidar das questões sociais, sem dúvida, mas sem privilegiar indefinidamente compensações e assistencialismos.
Outra necessidade premente do Brasil para resolver e evitar novos “gargalos” estruturais